A história da versão do sistema operacional móvel Android começou com o lançamento da versão alpha em novembro de 2007. A segunda versão comercial, o Android 1.0, foi lançado em setembro de 2008. Está em desenvolvimento corrente pela Google e Open Handset Alliance, e o sistema operacional recebeu uma série de atualizações desde o seu lançamento original. Essas atualizações geralmente corrigem erros e adicionam novas funcionalidades.
Desde abril de 2009, as versões Android foram desenvolvidos sob um codinome e lançadas em ordem alfabética: Alpha, Beta, Cupcake, Donut, Eclair, Froyo, Gingerbread, Honeycomb, Ice Cream Sandwich, Jelly Bean, KitKat, Lollipop, Marshmallow, Nougat e Oreo.
Além disso, a partir do Android 1.5 (Cupcake), que foi lançado em 30 de abril de 2009, foram lançados apenas versões com nomes de doces. A Google também coloca uma estátua em sua sede, ao lançamento de cada versão, em que o famoso "robôzinho" está acompanhado do doce, a qual a versão Android se refere.
Android 1.0 (ainda sem apelido)
Primeira versão comercial do sistema operacional, lançada em 23 de setembro de 2008. Já possuía aplicativos do Google e vários outros recursos básicos, mas que na época eram inovadores, como um Media Player, navegador e suporte a Wi-Fi e Bluetooth.
Ele já tinha acesso ao Android Market, que mais tarde seria renomeado para Google Play, para download de aplicativos.
Android 1.1 (sem apelido)
Primeira atualização do sistema, lançada em 9 de fevereiro de 2009, corrigiu falhas e bugs da versão 1.0 e não trouxe grandes inovações. Entre as novidades, estão o detalhamento e exibição de reviews de locais quando o usuário faria uma busca no Maps e melhorias na interface para realizar chamadas.
Android 1.5 (Cupcake)
Foi a primeira versão do sistema operacional a receber um apelido carinhoso de sobremesa, que virou padrão daí em diante. Lançada em 27 de abril de 2009, ela teve a inclusão dos Widgets, que até hoje são marca registrada do sistema e gravação e reprodução de vídeos em formato MPEG-4 e 3GP.
Também incluiu transições de telas animadas e melhorias no teclado, que passou a funcionar com o celular na vertical e horizontal, suportar palavras customizadas pelo usuário e permitir instalação de teclados desenvolvidos por terceiros.
Android 1.6 (Donut)
A versão foi lançada em 15 de setembro de 2009 e trouxe suporte à resolução 800x480 e a inclusão de uma caixa de buscas já na tela inicial, para facilitar pesquisas internas e na web. Também teve melhorias em acessibilidade e a inclusão de um sistema de síntese de voz.
Também trouxe mais facilidade de uso para o Google Play, possibilitando a inclusão de screenshots de aplicativos.
Android 2.0 a 2.1 (Eclair)
A “bomba de chocolate” foi lançada em 26 de outubro de 2009 e marcou a primeira atualização radical do sistema operacional móvel do Google. Trouxe uma nova interface, velocidade de hardware otimizada e suporte ao HTML5 no navegador.
O sistema ainda apresentou a possibilidade de inclusão de várias contas no aparelho, para sincronização de contatos de várias fontes diferentes, além de trazer suporte ao protocolo de e-mail Microsoft Exchange. As atualizações posteriores apenas trouxeram correções de bugs.
Android 2.2 a 2.2.3 (Froyo)
Lançada em 10 de maio de 2010. A versão foi marcada por várias novidades que rodavam “sob o capô” do sistema e praticamente eram invisíveis ao usuário comum, com otimização de velocidade, memória e desempenho. Trouxe a possibilidade de transformar o celular em um hotspot de Wi-Fi e instalação de aplicativos em cartões de memória removíveis.
As atualizações posteriores trouxeram apenas correções de falhas de segurança e bugs menores.
Android 2.3 a 2.3.7 (Gingerbread)
Foi a versão mais popular do Android até pouco tempo, e também mais duradoura, presente até hoje em dispositivos mais baratos. Foi lançada em 6 de dezembro de 2010 e trouxe interface renovada e simplificada e suporte a resolução HD e tecnologia NFC.
Também passou a ter suporte nativo a sensores como barômetro e giroscópio e a aceitar múltiplas câmeras em um mesmo dispositivo. Assim, as câmeras frontais passam a se popularizar.
Android 3.0 a 3.2 (Honeycomb)
Foi o único sistema operacional desenvolvido para tablets, lançado em 22 de fevereiro de 2011. Sua nova interface “holográfica” foi otimizada para este tipo de dispositivo. Ele trouxe melhorias de câmera e simplificação de multitarefas e suporte a processadores com múltiplos núcleos. A navegação na internet também foi melhorada, com a novidade do modo incógnito. O sistema também passou a permitir a encriptação de todos os dados do usuário.
A maioria das Smart TVs com o sistema Google TV utilizava uma versão modificada do Honeycomb 3.2.
Android 4.0 a 4.0.4 (Ice Cream Sandwich)
Lançado em 19 de outubro de 2011, a versão trouxe para os smartphones os botões virtuais disponíveis nos tablets com Honeycomb, abolindo a necessidade de teclas físicas nos dispositivos. Apresentou o Android Beam, que permitia o envio rápido de arquivos por aproximação de aparelhos, por meio de NFC.
Também incluiu a possibilidade de acessar aplicativos diretamente da tela de bloqueio e desbloqueio por meio de reconhecimento facial. O Chrome passou a aceitar navegação em abas (até 16 abas simultâneas), e o sistema trouxe editor de fotos nativo.
Android 4.1 a 4.3 (Jelly Bean)
O Jelly Bean Foi lançada em 9 de julho de 2012 e trouxe uma interface renovada e mais elegante e notificações expansíveis. A edição também trouxe o suporte ao Android Beam via Bluetooth.
Já a 4.2 incluiu a tecnologia Photo Sphere, para produção de imagens em 360º e trouxe a possibilidade de realizar gestos na tela de bloqueio para acessar rapidamente a câmera do celular.
A 4.3 teve outras alterações pequenas, mas uma importante foi a possibilidade de uso do botão do volume para a câmera, nos casos de aparelhos com o Android puro. Foi melhorado o Bluetooth, o teclado e implantados perfis restritos, para evitar que crianças façam compras com o cartão do pai sem permissão, por exemplo.
Android 4.4 (Kit Kat)
Após recente acordo com a Nestlé, o novo sistema Android leva o nome de um dos doces mais famosos da marca. Esse acordo prevê ainda campanhas de marketing em conjunto, com vale-brindes de aparelhos Nexus 4 Nexus 5 e de conteúdo na Play Store.
4.4.2 (3)
4.4.2(K) 15 de janeiro e junho de 2014
4.4.4
Android 5.0/5.1 - Lollipop
O Android 5.0 Lollipop foi anunciado em Julho e lançado oficialmente em 3 de novembro de 2014 pela Google. No dia 9 de março de 2015 foi lançada a versão 5.1.
O Lollipop traz diversas novidades e uma nova política visual, intitulada de Material Design.
Versão | API | Data de lançamento | Características ( e novidades ) | |
---|---|---|---|---|
5.0
5.0.1
5.0.2
| 21 | 3 de novembro de 2014(5.0.x) |
| |
5.1
5.1.1
| 22 | 7 de julho de 2015(5.1)
14 de setembro de 2015(5.1.1)
|
|
Android 6.0 - Marshmallow
Android 6.0 "Marshmallow" foi anunciado com o codinome "Android M" durante a Google I/O em 28 de maio de 2015, para os smartphones Nexus 5 e Nexus 6, o tablet Nexus 9 e o set-top box Nexus Player com o número de compilação MPZ44Q. A terceira prévia de desenvolvedor (MPA44G) foi lançada em 17 de agosto de 2015 para os dispositivos Nexus 5, Nexus 6, Nexus 9 e Nexus Player e foi atualizada para a versão MPA44I que trouxe correções relatadas para os perfis do Android for Work.
Versão | API | Data de Lançamento | Características e novidades | |
---|---|---|---|---|
6.0 | 23 | 5 de outubro de 2015 |
| |
6.0.1 | 23 | 7 de janeiro de 2016 |
|
Android 7.0/7.1 - Nougat
O Android 7.0 "Nougat" , com o codinome "Android N" foi lançado oficialmente em 2016, no dia 22 de agosto. Até agora, na lista, poucos vão receber o Android N, comparando com o Marshmallow.
Versão | API | Data de lançamento | Novidades e aprimoramentos | |
---|---|---|---|---|
7.0 | 24 | 22 de agosto de 2016 |
| |
7.1 | 25 |
Android 8.0/8.1 - Oreo
A nova versão do Android, chamada de Android Oreo, foi lançada dia 21 de agosto de 2017.
Versão | API | Data de lançamento | Novidades | |
---|---|---|---|---|
8.0 | 26 | 21 de agosto de 2017 |
| |
8.1 | 27 |
Android 9.0 - Android P
No ano em que o Android completa 10 anos, o Google removeu os sinais da idade de seu sistema operacional para smartphones e incluiu na nova versão uma série de truques novos.
Eles tornam o Android P:
mais esperto: há inteligência artificial onde quer que você olhe;
mais simples: você vai procurar e não achará os tradicionais botões digitais no rodapé do aparelho, mas gestos de deslizar sobre a tela tem de monte;
e mais preocupado em te deixar longe do celular: seja para não ver notificações indesejadas ou para deixar de lado configurações repetitivas.
Algumas das 10 maiores novidades do Android P. Veja abaixo:
1) Novos gestos de controle
Os botões virtuais que ficavam no rodapé da tela foram substituídos por uma série de gestos de controla.
Se a tela for rolada para cima, todos os apps abertos aparecem, um ao lado do outro -- antes, era preciso apertar um botão, que mostra os apps um acima do outro.
O único botão remanescente foi o Home. Para abrir o menu que reúne os aplicativos, pressioná-lo e deslizá-lo de baixo para cima.
2) Volume
Os botões de volume podem elevar ou reduzir o áudio do aparelho no Android P, mas, diferentemente das outras versões do sistema, eles agora acionam um painel lateral.
Com ele, é possível aumentar ou diminuir o volume deslizando o dedo sobre a tela para cima ou para baixo, respectivamente Nesse mesmo menu, é possível silenciar o aparelho e colocá-lo apenas para vibrar ao receber notificações.
3) Notificações
O Android P também permite que o usuário interaja com aplicativos sem sair do menu de notificações. Se o smartphone receber uma mensagem, é possível respondê-la a partir dali sem que o respectivo app de bate-papo seja aberto.
4) Giro da tela
Se nas versões anteriores do sistema operacional, a rotação da tela tinha que ser liberada ou travada no menu principal. no Android, o giro da tela é autorizado só depois de a tela ter sido colocada na horizontal. Quando isso acontece, surge um ícone em um dos cantos. Ao pressioná-lo, a tela gira para para se adequar ao posicionamento do celular.
5) Não perturbe
O novo Android também ganhou um botão de "Não perturbe", no menu de notificações que silencia todas as vibrações que sinalizam a chegada de algum aviso de aplicativos.
Há outra forma de o celular ficar quietinho: ao virá-lo sua tela para baixo, as vibrações e os toques cessam.
6) Interação entre apps
Com o Android P, alguns aplicativos passarão a dar as caras quando outros serviços estiverem em uso. Isso porque o sistema usará aprendizado de máquina, um tipo de inteligência artificial que aprende com o usuário. Com isso, ele tentará antever qual a próxima ação a ser tomada.
Ao digitar Uber ou Lyft na ferramenta de busca, por exemplo, um dos resultados exibidos será a sugestão de agendar corridas para trajetos frequentes.
O Android P tentará adivinhar ainda o que os usuários querem fazer ao selecionar um trecho de texto. Se o excerto pinçado for o nome de Taylor Swift, entre as opções do que fazer estará a de abrir o canal da cantora no Spotify.
Ao buscar pelo nome de um filme, o sistema vai sugerir apps que podem vender ingressos para alguma sessão de cinema.
7) Atalho no menu
O menu de aplicativos ganhou atalhos fixos, posicionados pela inteligência artificial do Android P de acordo com o uso dos diversos serviços instalados no celular. Por exemplo: é possível abrir o painel e se deparar com um ícone para ativar um trajeto recorrente no Google Maps.
8) Mais bateria
Para poupar energia, o Android passará a destinar menos energia a aplicativos pouco usados. O novo recurso conseguirá economizar até 30% de energia.
9) Brilha menos
O Android P entenderá como o usuário gosta de configurar o brilho da tela ao longo do dia para poder repetir esse padrão automaticamente sem precisar de novas intervenções.
10) Privacidade
Dentro das configurações do aparelho, um item mostrará quais apps usam recursos do celular que dão acesso a dados pessoais ou à intimidade do usuário, como microfone, câmera e localização. Assim, ficará mais fácil retirar essas permissões.
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.