🏺 Computador de 2 mil anos tem fascinado o mundo por décadas — mas novo estudo sugere que ele pode ter sido inútil
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Imagem: GMM's |
Por Redação | 2 de junho de 2025
Por mais de um século, arqueólogos, cientistas e curiosos ficaram maravilhados com o chamado Mecanismo de Anticítera — um misterioso artefato de bronze encontrado em um navio naufragado no mar Egeu, datado de cerca de 2 mil anos atrás. Considerado por muitos o "primeiro computador da humanidade", o mecanismo é formado por dezenas de engrenagens complexas e foi, por muito tempo, apontado como uma ferramenta avançada de cálculo astronômico.
Mas um novo estudo publicado recentemente por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cambridge levanta uma possibilidade surpreendente: o mecanismo pode nunca ter funcionado de fato — pelo menos, não como se imaginava.
🔧 Complexo, mas talvez apenas conceitual
Os autores do estudo analisaram fragmentos do dispositivo usando tomografia computadorizada de altíssima resolução, além de simulações digitais tridimensionais. Eles descobriram inconsistências nas proporções das engrenagens, desalinhamentos estruturais e até erros que, na prática, impediriam o funcionamento sincronizado do mecanismo. Segundo o arqueólogo e coautor da pesquisa, Dr. Helena Moralis, “as evidências apontam que o Mecanismo de Anticítera pode ter sido mais um modelo demonstrativo do que um instrumento funcional — uma espécie de maquete científica, talvez usada para fins educacionais ou até mesmo como um objeto de prestígio”.
🤔 Então ele era inútil?
“Inútil” pode ser uma palavra forte. Embora não servisse como um computador operacional como o conhecemos hoje, o valor simbólico e intelectual do artefato permanece imensurável. O próprio fato de alguém no século I a.C. ter concebido um dispositivo com tamanha complexidade já demonstra um nível de sofisticação tecnológica que só seria alcançado novamente milênios depois.![]() |
Imagem: GMM's |
💡 Fascínio permanece
Mesmo que o mecanismo não funcionasse como o relógio astronômico que muitos pensavam, seu legado continua intacto. Ele nos obriga a reavaliar o que sabemos sobre a ciência antiga e nos lembra de que, por trás de cada artefato, pode haver mais perguntas do que respostas."Acreditamos no poder da tecnologia para transformar vidas — com a sua ajuda, podemos continuar espalhando conhecimento, curiosidade e inovação para quem mais precisa. Contribua e faça parte dessa jornada de impacto!"